quinta-feira, 3 de novembro de 2011
TRIBUTO À AUGUSTO DOS ANJOS
No plasma do espaço,
E na placidez do âmago,
Estou à mercê da morte...
A morte minha algoz!
Que tenta navalhar-me,
Presentear-me com coroas de ramas de dor!
À sombra do desacato da vida!
Tardes findam-se diante dos meus olhos,
Erguem-se noites incrédulas e frívolas...
Encontro Augusto...surge dos Anjos...
Descem os sonhos pelos labirintos das incertezas,
Minhas vísceras vibram no cordão do amanhã...
E em espasmos perversos de medo,
Entre suores e delírios,
Sou pura ausência branda,
Onde minha mente atordoada anda,
Em cárceres e cravada de punhais,
Tenho d(os)Anjos...
E ao menos a Poética junto de mim...
E ao prenúncio da aurora a vida duela com a morte
Que tarjada de silêncio dorme nas catacumbas!!!
(by Rachel KeKa)
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